"Queridos amigos,
Hoje, completa-se uma semana desde que recebi a condecoração da Rainha Elizabeth em Londres. Durante estes sete dias, não houve um segundo sequer que não tivesse pensado muito sobre o que aconteceu. Foram sensações muito fortes, e até certo ponto novas, que nunca tinha experimentado na vida. Queria desde o primeiro dia escrever um pequeno texto para reparti-las com vocês, mas achei melhor deixar que minhas emoções decantassem, para que pudesse com mais clareza entender o que estava se passando.
A segunda lição foi saber lidar com as críticas e seguir em frente. Ao longo desta semana recebi centenas de mensagens lindas, de pessoas próximas ou com as quais nunca havia tido contato, me parabenizando pelo feito e dizendo como aquilo as havia feito sentir orgulho de serem brasileiras. Mas não foi assim ao longo destes três últimos anos… Fui taxado de tudo. Louco, farsante, aproveitador de Monty Roberts, aparecido e ingênuo. Muitos ao verem um sócio de um grande grupo financeiro vestindo um cinto de fivela, chapéu e botas de cowboy, comentavam como aquilo era ridículo. “Esse Eduardo parece um palhaço…” “Não acredito como não tem vergonha de andar assim…” “Por favor alguem faça alguma coisa e converse com ele para ver se ele se toca…”. Mas eu estava feliz, e soube não perder o foco. De repente, a maior personalidade viva de nosso tempo, aquela que mais história viveu ocupando um cargo de chefe de estado em todo o mundo, me chama para condecorar exatamente estes três últimos anos. Logo ela, não achava que minhas roupas eram de palhaço, que eu era aproveitador ou que minhas intenções eram ruins. Foi o suficiente para todos mudarem suas opiniões, ou pelo menos para escondê-las. Nec Majore in Laude, Nec Minor in Vituperio. Não era pior por causa das criticas nem sou melhor agora por causa da condecoração da Rainha, continuo sendo quem sempre fui.
Deem menos peso para o que os outros falam ou pensam. Eles agem assim porque de alguma forma o que você faz chamou sua atenção. Seja porque gostariam de fazer também algo novo com suas vidas e não tem coragem, ou porque têm medo de onde você pode chegar. Porque se você ou seu exemplo não tivesse importância alguma em suas vidas, porquê perderiam seu tempo comentando? Sigam em frente, sempre. Lembrando que para se chegar onde ninguém chegou é preciso fazer o que ninguém fez, e isto é claro vai gerar desconforto e insegurança nos outros.
A terceira e última lição é a de que sorte não é o que acontece conosco, é o que fazemos com o que acontece conosco… A sequência de acontecimentos que me levou até a Rainha é cheia de acidentes, obstáculos, julgamentos, e tantos outros momentos difíceis. Aproveitei cada um deles para conhecer novas pessoas, aprender, me aperfeiçoar física e mentalmente e também para conhecer quem eu realmente era. As pessoas hoje olham pra mim e falam “nossa, você é muito sortudo, nada deu errado pra você?”. Eu acho que na verdade o que eu fiz com as coisas que me aconteceram é que deu muito certo. Não vamos nos esquecer de que tudo começou com um tombo…
Um beijo em todos, Dudu."
Discípulo do mais famoso encantador de cavalos do mundo, o americano Monty Roberts, Eduardo Moreira viaja por todo o Brasil demonstrando e aplicando o método de doma sem violência. O profissional, de 36 anos, sócio-fundador da gestora de recursos Plural Capital e ex-sócio do Banco Pactual (hoje BTG Pactual), desenvolveu com Monty Roberts, além de uma grande amizade, uma nova maneira de se relacionar com os animais e com a vida.
Eu me chamo Joeci e tenho 37 anos e já ouvi falar sobre Treinador de cavalos, e gostaria de aprender esse treinamento,mais tem um porem, eu não tenho dnheiro para pagar o curso e outra que eu não tenho estudo, mais com estudo ou sem estudo eu vou atráz dos meus sonhos e lenbrando o melhor dia de começar é segunda-feira.
ResponderExcluirSantarém Pa.
Joecicpimentel@htmail.com
Não desanime, Joeci! Há um livro muito bem recomendado por todos os domadores de cavalos do próprio Monty Roberts que vale a pena você conhecer, não é difícil de encontrar em grandes livrarias. Chama-se "O homem que ouve cavalos". Pode ser o primeiro passo para o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento nessa área.
ResponderExcluirSiga seu sonho!!
Grande abraço,
Adriano Berger