Apesar da beleza, da plástica das imagens, das coreografias e belas músicas inseridas, o filme tem uma trama baseada em personagens pouco inspiradores, com exceção da princesa Tiana, uma jovem atraente, independente, esforçada e obstinada, mas também uma amiga leal e afetuosa. Seu príncipe, o sapo a ser desencantado, é o príncipe Naveen, de um reino chamado Maldonia. Apesar de ser mimado e irresponsável, Naveen tem um charme irresistível, uma alegria de viver que cativa a todos ao seu redor e uma paixão pelo Dixieland, jazz popularizado por Paul Whiteman, Jimmie Noone, Earl Hines, King Oliver, Jelly Roll Morton e Louis Armstrong. Se você é amante do jazz, o filme é temático e vale a pena. E só isso.
Já a Mama Odie é a contrapartida luminosa de Facilier: uma feiticeira excêntrica, escrachada e esperta de 197 anos, a rainha dos pântanos, que guia Tiana e Naveen em seu périplo para desfazer o feitiço do Dr. Facilier. Mama Odie e a sua cobra, Juju, ministram feitiços e amuletos aos necessitados. Ou seja, não é um conto de fadas mas de feiticeiros e bruxos que trabalham com as forças ocultas.
Enfim, A PRINCESA E O SAPO, foi inspirado na fábula O Sapo Príncipe, dos irmãos Grimm, mas os cineastas criaram a sua própria versão da história. Os Grimm iriam se revirar no túmulo se pudessem conhecer o estrago que foi feito em sua obra...
Se você estava pensando em comprar esse filme para seus filhos, esse é o meu resumo sobre a obra: é um conto enjoativo, assustador e tendencioso ao mal, tal qual as produções noveleiras da Rede Globo. Não traz nada de positivo e nenhuma mensagem que valha a pena para crianças.
Se você estava pensando em comprar esse filme para seus filhos, esse é o meu resumo sobre a obra: é um conto enjoativo, assustador e tendencioso ao mal, tal qual as produções noveleiras da Rede Globo. Não traz nada de positivo e nenhuma mensagem que valha a pena para crianças.
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