Essa turma não teme o perigo, as consequências e os custos de um acidente, e nem tampouco preocupam-se com o aumento de consumo ao dirigir com pé lá no fundo do acelerador.
Os donos de empresa precisam ficar mais atentos a esses profissionais, pois esse estilo de pilotagem nos oferece argumentos para cogitar algumas conclusões:
1 - Eles não têm comprometimento com a empresa, não zelam do patrimônio e provavelmente não são de confiança para representá-las;
2 - Eles são pessoas que quando viajam a trabalho preferem optar pelo hotel mais confortável (e caro) e quando saem para comer não almoçam de forma convencional, mas gastam sem economizar em churrascarias de referência na cidade;
3 - Quando almoçam em um restaurante convencional, pedem nota fiscal de valor maior do que o pago de fato para receber o reembolso depois;
4 - Eles matam tempo em serviço e não têm compromisso com o custo operacional, a fim de minimizá-lo e otimizar a lucratividade através de pequenas atitudes.
Você pode achar um exagero de minha parte, mas sigo na ideia de que quando alguém está com a frota da empresa e fora do alcance do patrão, esse alguém deveria mostrar a mesma responsabilidade de quando está na frente de quem pode avaliar seu trabalho. Sair pelas ruas e rodovias correndo como um louco desvairado sem observar as regras de direção defensiva é coisa que ele normalmente não faria se estivesse pilotando o próprio carro, pois sentiria no bolso o alto custo do consumo de combustível e de uma possível batida, fato que não lhe impacta no orçamento pessoal ao dirigir o carro da empresa.
A palavra de ordem é "comprometimento". Quem não tem comprometimento, não veste a camisa da empresa e não trata seu emprego e o patrimônio do patrão como se fosse seu próprio negócio não está apto para assumir uma posição de liderança e gerenciamento.
Praticar a direção defensiva ajuda a preservar o veículo e a própria vida, e a forma de se dirigir um carro da empresa é apenas uma pequena amostra do que seu funcionário é capaz de fazer quando está longe de sua supervisão. Vale a pena acompanhá-lo mais de perto.
Prudência, e bons negócios!
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