quarta-feira, 2 de junho de 2010

Quando um profissional da geração Y é demitido

Tenho abordado o programa Aprendiz Universitário, mais especificamente seu trio de apresentadores, e seu papel no processo de desenvolvimento dos participantes. Para um bom observador, o programa pode oferecer algumas análises críticas sobre o perfil empreendedor dos profissionais da geração Y, e o que os leva à demissão.

Sobre esse assunto, postei um texto no site Foco em Gerações, onde participo com artigos, e convido meus amigos a uma interessante leitura.

Obrigado, e um forte abraço a todos!

10 comentários:

  1. Adriano, coincidentemente seu comentário chegou bem na hora que eu tava abrindo seu blog, bem agora que acabei de ver o programa de ontem pelo YT. Vou lá ver seu texto.

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  2. Oi, Adriano.

    Li primeiro o conceito de "geração Y" para depois seguir com teu texto. Vim com pressa comentar sobre o que acho um equívoco: o item que diz que essa geração teve mais liberdade do que nenhuma outra. Discordo. E sou a prova cabal disso tendo nascido em 1975 e eu tinha muita liberdade em casa e conheci muita gente assim.

    Bem, vou lá ler o teu artigo

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  3. Oi Gisela!

    Sobre sua colocação, os estudiosos da geração y têm por certo que, pela menor presença dos pais na criação dos filhos, eles têm por característica uma independência e um amadurecimento precoce, que em muitos casos pode não ser ideal, pois são descobridores das próprias verdades e formadores dos próprios valores. Isso porque têm acesso a uma mídia agressiva e fartura de informações via internet, não herdando na totalidade os hábitos e opiniões dos pais como nas gerações anteriores, mas espelhando-se naquilo que absorvem via veículos de comunicação.

    Você de fato é um exemplo dessa geração, e eu de certa forma estou também na margem dessa geração, sou de 73. Mas não podemos ignorar que toda definição de comportamento não é absoluta, tem excessões em vários aspectos, mas representa sim um grande percentual de similaridade entre seus membros.

    Tenho mais textos sobre esse assunto aqui no blog, acho que você pode apreciar as leituras.

    Grande abraço!
    Adriano

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  4. Oi Adriano, eu li teu texto. Confesso que nunca assisti esse programa, mas a sua análise foi bem interessante. Parece que a geração y ainda carrega alguma herança das gerações anteriores. E às vezes para pessoas inexperientes é mt difícil tomar posições de maior autonomia; Acho que se eu tivesse nesse programa me sairia super mal pq o medo de perder uma boa oportunidade de emprego é um fator que me frearia para ser mais "ousada", digamos assim.

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  5. Tô mais por fora do que "Bunda de índio" sobre esse programa mas li um texto e lembrei-me de ti http://meuolharsobre.blogspot.com/2010/06/insubstituivel.html Beijocas!

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  6. Excelente indicação, Taia, obrigado! Deixei lá meu comentário. Bjs

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  7. Vou ler os textos.

    Mas enfim, se esses jovens (como as minhas sobrinhas; uma de 87, outra de 92) são independentes dos pais e dependentes da mídia, continuam sem poder formar nenhuma opinião. É isso que eu questiono.

    E lido com eles o tempo inteiro. A geração da minha sobrinha mais nova é toda voltada aos interesses da imagem e preocupadas em parecer sexies e inteligentes, espevitadas como uma Beyoncé e uma Lady Gaga - ambas horrendas (não falo de beleza física).

    Eu fui "da Xuxa" e quis ser Madonna e me ferrei (ambas formavam uma antítese na minha mente confusa); a tal "liberdade sexual" proposta pela "rainha do pop" (e negada depois mais uma vez em nome do marketing) teve um preço alto na minah vida. No começo eram flores, mas com o tempo vi o "pão bolorento" que é a mistura de "mulher atraente e mulher que precisa se firmar profissionalmente". Foi e continua sendo muito complicado.

    Já a geração de 87... Continuarei depois.

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  8. Voltei. A geração de 87 é extremamente indivualista, o que instaura o pior dessa característica: o egoísmo. E não falo das questões cotidianas (são atentos quando lhe convêm), mas sim da busca por um lugar ao sol. E não é culpa deles: veem os pais ferrados de grana e não querem a mesma coisa para eles.

    A minha questão é no que tange a aculturação(não se interessam pelo passado), falta de interesse em política e visão a curto prazo. Vejo, questiono, critico e condeno. Se eu fosse mãe, não daria nenhuma colher de chá. Talvez seja mesmo culpa dos pais.

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  9. Gisela, você está fazendo a leitura exata da geração y na sua descrição. Considerando que os pais passam muito tempo ausentes de casa devido o trabalho, coisa bem menos frequente na criação dos filhos da geração X (anterior a essa), a geração y toma por parâmetro para a vida as ficções que assistem na TV. É por isso que as personalidades artísticas são formadoras de opinião, são objeto de parâmetro a ser copiado, pois pode estar faltando a referência principal na educação e amadurecimento dos filhos.

    E sobre a aculturação e desprezo pela política você também está certa. Lá no Foco em Gerações tem textos nessa área também, inclusive um texto meu sobre a geração Y e a política: http://www.focoemgeracoes.com.br/index.php/2010/04/23/quem-vai-governar-o-brasil-daqui-a-dez-anos/

    Grande abraço!

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  10. O que nos resta, senão lamentar e tentar mudar isso educando nós mesos nossos filhos, sejam eles "da barriga" ou do cotidiano? ;-)) Abração

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