No domingo passado, dia 16 de outubro, a apresentadora Eliana apresentou em seu programa uma entrevista
(assista aqui) com
Justin Bieber, e uma parte dela me chamou a atenção.
Em um dado momento, a apresentadora disse que o cabelo do cantor seria sua marca registrada, e que agora que ele mudou o penteado, perguntou se essa mudança não teria sido muito dura ou dolorida para ele. Justin, em uma demonstração de mais maturidade do que futilidade, respondeu de pronto que sua marca registrada era a sua música, e que a mudança de penteado foi apenas uma mudança motivada pelo fato de que muita gente estava usando aquele mesmo penteado, e que ele resolveu mudar para não ficar igual a todo mundo.
Em outras palavras, Justin quis dizer que o cabelo não tinha a menor importância, pois seu sucesso era fruto do seu trabalho, sua música.
Isso chamou-me a atenção, pois hoje vemos muita notícia relacionada ao preconceito velado entre os recrutadores que deixam-se levar pela aparência e peso do candidato no momento da seleção para uma vaga de emprego.
Essa cultura do esteriótipo provém da inveja e da falta de inteligência do ser humano em admitir que ninguém escolhe ser bonito ou ser feio, ser magricelo ou ter tendência a ganhar peso fácil.
O fato é que muita gente está condenada ao insucesso pessoal e profissional graças à ignorância alheia, onde a cultura popular dá cada vez mais valor à beleza do que ao talento...
Essa questão ainda é complicada pelos dois lados. Cada um tem seu estilo pessoal, o que é ótimo para a diversidade cultural, porém, o candidato ainda tem que virar a chave de que ele deve procurar empresas que se adequem ao seu estilo e não ao contrário, o que diminuiria (se não eliminaria) esse problema entre os recrutadores. Não adianta uma pessoa que gosta de tatuagens e tem algumas visíveis procurar uma empresa extremamente formal, pois as imagens neste caso não se completam.
ResponderExcluirDá-lhe Justin. Já havia visto resposta semelhante a outro apresentador/reporter ou sei lá o quê. A próposito, adoro o Charlie Brown. Você conseguiu ver tudo aquilo no episódio? Menino danado...rsrsrsrs. Beijocas na família.
ResponderExcluirPois é, Adriano. Diante do modelo cultural de cada organização o candidato vê-se obrigado a mudar a imagem na qual se sente bem se quiser ficar mais parecido com a imagem que a empresa julga ser a correta. Isso é lamentável, e aqui eu gostaria de parabenizar as lojas C&A que não colocam restrições à liberdade de seus colaboradores de serem o que eles realmente são. Pelo menos foi o que eu vi quando passei em uma delas em São Paulo meses atrás...
ResponderExcluirTaia, que bom que passou por aqui! O Charlie Brown realmente é impressionante. Há um outro episódio sobre o Natal que ainda pretendo escrever, mostrando alguns aspectos motivacionais sobre liderança.
Grande abraço, meus amigos!
Adriano Berger