Se você respondeu NÃO às três sugestões de resposta, cuidado! Você pode estar ficando obsoleto e mal pago no mercado de trabalho...
E como saber se você está mesmo ficando obsoleto após 3 anos na mesma empresa? Vou propor-lhe uma análise ainda mais simples: pegue o seu currículo e escreva no item onde cita a sua atividade atual, quais atividades realizou desde seu início até a data atual. E mais um detalhe: descreva que benefícios você proporcionou à empresa através de seu trabalho em cada uma dessas atividades.
O objetivo dessa análise é saber se o que você fez poderia ser feito facilmente por qualquer outra pessoa ou se você apresentou algum diferencial profissional que possa despertar o interesse de um próximo empregador que leia o seu currículo.
Nesse momento você deve estar sentindo uma palpitação desagradável no seu coração, o que pode sinalizar que bateu aquela preocupação sobre a relevância do que você faz e sua empregabilidade. De fato, é bom preocupar-se, pois a fila de entrevistas para um emprego está cheia de pessoas que deram pouca importância ao seu futuro e se apegaram ao seu presente, como se essa atividade fosse durar para sempre.
Trocar de emprego com a frequência média de 3 anos não é ruim, desde que você tenha como justificativa uma negativa a umas das 3 respostas à pergunta que fiz lá no começo, ou quem sabe alguma outra de âmbito pessoal que não seja uma razão fútil do tipo "enjoei-me daquele trabalho", ou então "estava cansado de tanto trabalhar".
Cuide de sua carreira como se fosse a saúde de sua mãe ou de seus filhos. Tem coisas que quando se perde, não se recupera facilmente... uma delas é o seu emprego.
E lembre-se: sorte é estar qualificado para aproveitar uma boa oportunidade quando ela lhe aparecer.
Siga em frente, e Sucesso!!
Grande Adriano! Falar sobre gestão de carreira é atentar-se para projetos, objetivos bem traçados do profissional, que muitas vezes passam despercebidos aos olhos de quem fica no dia a dia gerando frutos para a empresa que representam, e esquecem da própria vida. O que devemos ter em mente é nossa empregabilidade. Essa palavra ninguém consegue administrar a não ser a própria pessoa, porque ser empregável é muito mais do que ter as competências técnicas que a profissão exige, mas sim ter consciência de onde se quer chegar. É dar sentido ao caminho percorrido em cada dia na função atual, é ser feliz com os frutos gerados, é ser coerente nos passos e é estar preparado para o dia depois de amanhã. O Brasil é a bola da vez e já sofre por falta de profissionais qualificados, mas ainda dá tempo para se preparar e agarrar as oportunidades que vem surgindo, basta começar já e traçar o seu plano de carreira! Abraços. Equipe Ponto Pessoal.
ResponderExcluirO governo na ânsia de preservar os empregados está mais uma vez trocando o pés pelas mãos... o projeto para que o aviso prévio seja proporcional ao tempo de serviço vai ser mais um empecilho a quem quer mudar de ares pois vale tanto para o empregador quanto para o empregado...
ResponderExcluirHoje, muitos já precificam a sua felicidade profissional pela multa do FGTS..
- Estou infeliz no meu emprego.
- E por que não pede pra sair?
- Vou "perder" os 40% do FGTS....
Imagina agora que pra sair voce terá que cumprir/pagar 3 dias a mais para cada ano trabalhado...
Sewald, quem monta esses projetos de lei nunca gerenciou pessoas de chão de fábrica e chão de loja... não sabem o quanto é difícil lidar com gente que vive dos benefícios do governo e estão pouco se lixando com seu empregador. E principalmente, não sabem que emprego só existe porque antes dele há um empregador. Políticos travam verdadeiras batalhas contra quem emprega, como se fossem uma raça de usurpadores querendo ferrar seus empregados.
ResponderExcluirCom essa mentalidade hostil por um lado e protecionista do outro esperam promover a prosperidade e a empregabilidade. Vão dar com os burros n'água e piorar a qualidade de tudo o que é feito por gente. Isso é país de terceiro mundo...