Ontem estava assistindo ao Jornal da Record quando vi uma matéria falando sobre o grande número de mulheres que decidem viver sozinhas... e estão muito felizes assim!
Nos casos entrevistados, as mulheres vinham de casamentos frustrados, e uma vez com os filhos crescidos e vivendo suas vidas, decidiram encarar como um benefício a qualidade de vida pós-divórcio.
Os argumentos de tal felicidade giravam em torno da liberdade de ir e vir, da facilidade de viver ao seu tempo e cuidar exclusivamente de si na casa. Poder viver sem dar satisfações a ninguém parece ser um grande ganho de qualidade de vida para essas pessoas.
Fiquei matutando nessas informações, e confesso que de certa forma concordo que há sim um ponto de razão em ser dono do próprio nariz. Mas continuei matutando, tenho essa mania, e comecei a ponderar: não estaria o ser humano perdendo a sua habilidade de conviver, respeitar e tolerar a individualidade do outro? Será que o homem, metido a garanhão conquistador assumido, não passou dos limites naquilo que ele considera um diferencial de masculinidade ter relacionamento com mulheres fora do casamento, e agora está pagando o preço por desonrar sua companheira legítima?
É evidente que as mulheres de hoje já não são mais reféns do sustento do seu homem. Elas trabalham, conquistam seu espaço, possuem bons empregos e podem sim se abster de tolerar e cuidar do falso-esposo, o amante de ocasião ao seu lado.
Parece que estamos entrando na Era das “pessoas que não sabem amar”. Uns não sabem amar porque não honram sua companheira, aquela a quem jurou amor eterno e exclusivo no altar. Outros já não querem nem tentar amar, com a certeza de que não vale a pena esperar por uma futura desilusão.
A falência da instituição familiar é a grande causadora do caos social que se instalará no passar dos anos.
Cabe a nós aprender a conviver com a novidade, mas não sem antes lutar contra isso. Porque mesmo contrariando as estatísticas, eu acho que viver junto ainda é muito mais gostoso do que viver sozinho...
Olá,Adriano!
ResponderExcluirPost perfeito,meu amigo!
Teve a habilidade de ser 'feminista' na sua essência.
Como mulher posso afimar que é maravilhoso ser indepente,não dar satisfações,mas também é louvável e faz do nosso instinto se doar.
Nâo de uma maneira burra,mas por amor.
O bacana é ser uma 'amélia moderna',que se ama,valoriza e sabe com maestria partilhar o dom de ser mulher.
Beijos!
Muito bom, Carol! Essa é a essência do negócio!
ResponderExcluirObrigado pela visita!
Bjs
Oi, Adriano, tudo bem?
ResponderExcluirPois é. É assustador o números de gente sozinha, e não é só divorciada não, solteiras que não casaram, pregam a idéia do antes só do que mal acompanhada.
Acho mesmo que o ser humano está perdendo o jeito de amar, de respeitar e como você disse, o resultado está aí pra quem quiser ver: um caos socail. Valores que se perdem e não são mais tão importantes.
Muito triste.
Beijos!
Somar é sempre melhor do que dividir. Acordar de noite e sentir o calor da pessoa amada ao lado não tem preço. Amei o comentário lá no blog, muito obrigada. Acabei de chegar no Congo e estou pondo as visitas em dia. Beijos!
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