segunda-feira, 15 de março de 2010

Minha nada mole vida...

É meus amigos, sei que devo a todos algumas explicações de como está minha nada mole vida aqui nas terras tocantinenses.

Muitos tentaram nos desencorajar dessa aventura, diziam que era loucura deixar para trás a segurança do emprego, da casa própria, da estabilidade, da proximidade com a família e os amigos, da boa escola de minha filha, e tantos outros argumentos que nos mantinham numa zona de conforto impressionantemente boa nas terras paranaenses.

Mas como sou um tipo inquieto, recebi uma proposta profissional que em nada parecia loucura diante do que estava deixando para trás. Mas imaginem só que além de aceitar o trabalho teria que concordar com as condições de vida às quais iria me submeter e também a minha amada família.

Primeiro teria que concordar em conviver com o calor regional, problema que resolvi facilmente instalando nosso confortável parque aquático na ensolarada garagem de casa.

Também teria que concordar em viver na monotonia de uma cidade a beira rio, convivendo com pessoas estressadas como esse senhor aí, que logo me viu e convidou-me para uma pescaria dentro (isso mesmo, dentro!!) da represa.

Uma das coisas mais difíceis que temos enfrentado é decidir como investir nosso suado dinheirinho para que não vire poeira no período da escassez das chuvas. Ainda não chegamos num acordo sobre qual o nosso próximo veículo de passeio, pois alguns podem não caber no quintal de casa. Isso me obrigaria a desativar o parque aquático da garagem, o que vai contra os meus princípios, pois não há nada que substitua um relaxante mergulho na piscina depois de um dia de serviço...

Mas o que eu realmente não esperava em contar era com o tédio dessa cidade. Imaginem só que num domingo desses, já desenxavido com a péssima programação da TV aberta, botei a turma no carro e saímos sem rumo por aí. Peguei a estrada sentido sul e fui parar num vilarejo chamado Taquarussu.

O fato é que mesmo errando o caminho gastei só meia hora para chegar num lugar onde não havia nada para se fazer...

A paisagem quase me colocou em alfa, e ainda tinha que aturar o canto dos pássaros.

O mais difícil foi controlar minha filha, que esperava autorização para descer a cachoeira escorregando, coisa que me nego a permitir enquanto ela for menor de 5 anos.

Por fim, como já estava anoitecendo, voltamos para casa e ficamos pensando... que loucura foi essa de mudarmos para cá?! Como alguém pode ser feliz nesse lugar??

Ainda vou achar uma resposta, nem que seja obrigado a ficar aqui pelo resto da minha vida...

8 comentários:

  1. É realmente de dar dó esta sua situação! Fiquei perplexo com as condições que você submeteu sua família. Sinceramente espero que um dia você solucione esta questão que tanto lhe afringe.
    Ah, se um dia a situação permitir, adquira um GPS, mesmo que seja em 12 vezes.
    Forte abraço.
    Cezar Contiero

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  2. OLá,Adriano!
    Quando chegamos a um nivel,Deus nos coloca mais um degrau,se subiremos ou não a escolha é nossa.O certo é que ao chegarmos ao topo da escada encotramos a felicidade.
    Felicidades e paz a sua nova vida!
    Te admiro!
    Abraços!

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  3. Aooooow cuu
    dificil suua vida ein ;x
    IUSAHIUAHSIUHASIUHS
    maas fala ae nessa suua casa e nesse parque aquatico ja tem um lugar reservado pra suuua melhooor cunhada ?
    kkkk' sauudades..

    Juliana Andressa.

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  4. Oh vidinha dificil!
    Bjs.

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  5. Oi Berger!

    Vejo um futuro de stress para você nesse ritmo alucinante... apesar de você não ter tocado no assunto, imagino que você está arrancando os cabelos com o trânsito caótico que Palmas tem!
    Onde já se viu.. não ir para São Paulo ou Rio de Janeiro e ir para Palmas...

    brincadeiras a parte, espero que você continue descobrindo o que a vida oferece de melhor.. o convívio com a família em um lugar exuberante.

    grande abraço e muito sucesso sempre!

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  6. Nossa Adriano...você foi tão longe assim para submeter sua familia a essas condições de vida???que tipo de ser humano é vc???kkkkkkkkk.
    Brincadeiras a parte...te desejo toda a sorte do mundo e que vcs sejam felizes ai nesse lugar que parece ser um pedaço do céu...Deus abençõe vcs sempre..abraços.
    Lu da Stevia...por enquanto.

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  7. Amigo, Boa sorte em tudo!
    Seguindo sua linha de raciocínio: este lugar me parece bem feio, uma poluição terrível, paisagens sem sentido... hehhe
    Acho que o dificil é o corpo entender que paramos e vamos dar outro ritmo... é isso! Beijos!

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  8. Que peninha de você!!! Um stress que só vendo, rsrs!!! Ah como eu gosto disso!!! Sabes, eu moro em zona rural, não tem tantas belezas naturais como essas daí, mas me satisfaz. E não troco por nada. Parabéns pela escolha, temos que aproveitar as oportunidades que surgem na nossa vida. Só te digo uma coisa, presta bem atenção: Depois que a gente dá a natureza pra nossos filhos, eles nunca mais podem ficar sem. A natureza entra no DNA e os transforma, (a gente sabe, afinal, aconteceu conosco também, não é?). Beijos e boa sorte.

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