quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O ladrão e o estagiário

Essa história ilustra uma situação hipotética, mas que oferece a chance de identificarmos componentes promotores do sucesso.

Parte I:

Durante um assalto, o assaltante de bancos gritou para todos no banco: "Não se movam! O dinheiro pertence ao Estado e sua vida pertence a você..."

Todo mundo no banco deitou-se calmamente no chão. Isso é chamado de "Inovação". Mudar a forma convencional de pensar e agir.

De repente uma senhora colocou-se sobre a mesa provocativamente, buscando distrair o meliante, em que o ladrão gritou para ela: "Por favor, seja civilizada. Isto é um assalto e não um estupro!"

Isso é chamado de "ter FOCO". Concentrar-se apenas naquilo que deve fazer até concluir.

Quando os assaltantes voltaram para casa, o ladrão mais jovem (MBA treinee), disse ao ladrão mais velho (sem ensino superior): "Big brother, vamos contar o quanto nós temos."

O assaltante mais velho rebateu e disse: "Calma meu jovem. Há tanto dinheiro que vamos levar muito tempo para contar. Hoje à noite o noticiário da TV vai nos dizer o quanto nós roubamos do banco..."

Isso é chamado de "experiência". Hoje em dia a experiência pode ser mais valiosa do que algumas qualificações do papel!

Parte II:

Depois que os ladrões saíram, o gerente do banco disse ao estagiário para chamar a polícia rapidamente. Mas o estagiário lhe disse: "Espere, vamos retirar U$ 10 milhões do banco para nós mesmos e adicioná-lo aos 70 milhões que já foram desviados do banco".

Isso é chamado de "nadar a favor da maré". Inovar com criatividade e utilizar uma situação desfavorável para seu próprio benefício! A geração Y pode encontrar alternativas interessantes mesmo em situações de crise.

O gerente logo pensa: "Seria bom para nós se houvesse um assalto por mês!"

Isso é chamado de "morrer do tédio", onde a felicidade pessoal não tem nenhuma relação com a realização de feitos e a satisfação do seu trabalho habitual. É uma característica de muitos baby boomers, que ainda se apegam na estabilidade do emprego como garantia financeira, passam a vida toda jogando na loteria esperando enriquecer sem sair de sua caixa e têm certa dificuldade para lidar com inovações em sua rotina.

No dia seguinte, o noticiário da TV informou que U$ 100 milhões, foram retirados do banco. Os ladrões contaram e contaram e contaram, mas eles só podiam contar o montante de U$20 milhões. Os ladrões estavam muito irritados e reclamaram: "Nós arriscamos nossas vidas e só levamos 20 milhões de dólares. O gerente do banco levou 80 milhões de dólares com apenas um estalar de seus dedos. Parece que é melhor ser estudado do que ser um ladrão..."

Isso é chamado, sem trocadilhos, de "O conhecimento vale tanto quanto ouro!". Até para ganhar mais dinheiro desonestamente é preciso ter alguma ciência...

O gerente do banco estava sorrindo feliz porque suas perdas pessoais no mercado de ações foram agora cobertas por este roubo.

Isso é chamado de "Aproveitando sorrateiramente a oportunidade". Ter ousadia para assumir riscos, mesmo quando seu benefício provoque a perda de outrem.

Moral da história: a Experiência do ladrão não superou a criatividade do estagiário do banco para ganhar dinheiro, mas ajudou seu auxiliar a poupar tempo na contagem do dinheiro. O veterano gerente do banco acatou a sugestão do novato estagiário e se deu bem, levando a uma reflexão: Lutar para ganhar dinheiro não é a receita do sucesso... o ideal é buscar conhecimento, começar por baixo para ganhar experiência e ter criatividade pois, com esses atributos, no tempo certo o dinheiro chegará em suas mãos...

Nota: Não sou a favor do ato praticado pelo gerente, mas destaco a importância de se valorizar as ideias promovidas pelos profissionais mais jovens e recém ingressados no mercado de trabalho.

*As considerações introduzidas na história do roubo foram adaptadas de um texto de autor desconhecido.

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