terça-feira, 10 de abril de 2012

Felicidade é ter flexibilidade

Já reparou que quando perguntamos a alguém sobre o que traz felicidade a resposta é sempre rápida? A saúde, os filhos, a família, o dinheiro... Mas quando perguntamos o que traz infelicidade é preciso parar para pensar um pouco.

Isso não quer dizer que todos estão sempre felizes. Traduz apenas que as pessoas muitas vezes não saem de seu estado infeliz porque nunca pararam para pensar sobre o que lhes provoca esse sentimento desgostoso.

Quero discorrer um pouco nesse assunto demonstrando uma nova variável: o aumento da felicidade é diretamente proporcional à sua capacidade de adaptação, ou seja, a sua flexibilidade para novos fatos.

Em outras palavras, as pessoas se tornam infelizes sempre que ocorre alguma mudança em sua vida ou rotina nas quais elas ainda não estão adaptadas.

Ao mudar de cidade, por exemplo, muitos se mantêm em estado de alerta por bastante tempo devido a distância da nova padaria, a distância do novo supermercado, a cara do novo vizinho, os novos cachorros que latem na rua, o novo trânsito, os novo buracos no asfalto, o novo clima etc. Isso os deixa infelizes, pois estavam perfeitamente adaptados à outra cidade e agora tudo mudou. Depois de algum tempo essas pessoas começarão a dar a seguinte resposta, com um falso sorriso, quando perguntadas se estão gostando da nova cidade: "já estou me adaptando. É um pouco diferente da outra, mas é uma boa cidade". Traduzindo: "ainda não estou feliz aqui, mas já me acostumei com algumas coisas..."

Isso porque cada um tem o seu tempo de adaptação, a sua flexibilidade a mudanças. É também a diferença entre aqueles que, em um processo de mudança, colocam suas expectativas sempre na comparação entre o que antes era bom e agora não é tão bom quanto. Por isso, ao invés de valorizar as coisas boas decorrentes dessa mudança, acabam por observar e reclamar das coisas que pioraram, segundo sua concepção. E assim, por falta de flexibilidade para conviver com outra realidade, promovem a própria infelicidade.

Nesse contexto podemos citar a mudança de casa, de cidade, de emprego, de escola e até de médico, dentista ou posto de gasolina. Quanto mais inflexível for em aceitar a novidade, maior a chance de tornar-se infeliz. Há quem se torne infeliz até com a mudança de idade!

Por isso, o seu tempo para alcançar a felicidade depende só de ti. Não seja você o parâmetro do que é certo ou o que é errado. Seja parte do contexto, faça parte do mundo, e não o contrário. Adaptando-se mais rapidamente a novas situações e tratando tudo isso como um novo desafio, uma nova perspectiva, você poderá ser feliz mais depressa e orgulhar-se de ter experimentado diferentes situações sempre com otimismo.

Capte todas as energias positivas de cada momento, respire fundo quando algo não estiver perfeito, use a flexibilidade e o poder de adaptação a seu favor, e SEJA FELIZ!!!

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2 comentários:

  1. Adriano, td bem? Quanto tempo, a última vez que vim aqui ainda era Esportes e não carreira...rsrs
    Gostei da mudança, tem mais a ver com esse espaço.

    Obrigada pelos votos de Feliz Páscoa, desejo em dobro pra vc!

    Queria vir mais aqui, mas o tempo não me permite.

    http://www.apenasumponto.blogspot.com.br/
    http://www.apenasumpontoesportivo.blogspot.com.br/

    Facebook página: Apenas um Ponto

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  2. Eu tenho um pouco dessa inflexibilidade (involuntária) de me adaptar ao novo. Mas quando acontece, é como se já estivesse no lugar por toda a vida. Eu precisava de umas palestras contigo, pra tentar mudar algumas coisas na minha personalidade "profissional" e "social". Já até desisti da faculdade, muito tempo atrás, por ter horror a falar em público, acredita? E isso se mantém, infelizmente.

    Belo texto.
    Bom sábado...
    Abraços, Adriano.

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