sábado, 31 de julho de 2010

A hora certa para pedir aumento salarial

Participando de mais um fórum de debates, o amigo Cláudio Márcio Gusmão fez a seguinte pergunta aos participantes: Como e qual é o momento certo de pedir um reajuste?

Minha resposta foi a seguinte:

"Claúdio, acredito que o momento ideal é aquele onde vocês esteja bem cotado no mercado de trabalho. Imagine que ao pedir aumento o patrão te faça a seguinte colocação: - pelo mesmo salário que você recebe eu posso contratar outra pessoa que desempenhe o mesmo trabalho.

Ele pode até não dizer isso, mas certamente vai pensar. Portanto é necessário que você tenha diferenciais competitivos a oferecê-lo e justificar um pedido de aumento.

Outra coisa, tenha uma carta na manga. Sempre que pedir um aumento e o patrão não puder dar, ficará no ar aquela idéia de que você vai perder a motivação pelo trabalho, passará a procurar novo emprego e seu desempenho deve cair. Provavelmente ele ficará de antenas ligadas e poderá até começar a procurar alguém com sangue novo já pensando em demiti-lo.

A carta na manga é: peça aumento quando tiver uma proposta de trabalho e salarial melhor do que a atual, apenas para o caso de ele te fazer essa pergunta: quanto vale o seu trabalho? Daí sua resposta será: - tenho uma proposta de trabalho para receber X, e caso o senhor concorde em me pagar Y, ficarei de bom gosto aqui, onde já sou feliz e estrou entrosado com a empresa.

Só peça aumento depois de imaginar todas as colocações do seu patrão e já ter preparado uma resposta convincente para cada uma delas. Fale firme, sem arrogância e nem petulância, mas com a mesma segurança de sua postura no dia a dia."

E você, já pediu aumento alguma vez? Como foi essa experiência?

11 comentários:

  1. Olá,Adriano!
    Quero agradecer por seus textos sempre edificantes e inteligentes.
    Aceitei o desafio de administrar a empresa com meu cunhado,totalmente fora do meu ramo,mas buscarei capacitação.
    E desde já,digo que seus ensinamentos por aqui serão de grande valia para mim.
    Beijos e ótimo fds!

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  4. Estava no segundo ano de trabalho - sou assessor técnico educacional; trabalho na secretaria de educação da minha cidade. Como a demanda de trabalho estava grande, eu cheguei ao meu chefe e falei que não dava pra poder desenvolver um trabalho de qualidade com o salário que ganhava, precisa fazer novos cursos,fazer um investimento em um curso de línguas...E ai, ele olhou e perguntou quanto eu achava que merecia esta ganhando...nossa, achei brilhante. Eu falei...e ganhei. Esse ano, vou ter aumento novamente.
    Eu sempre digo no meu trabalho que se faço algo de qualidade, quero um salário de qualidade.

    Gostei muito da sua postagem.

    Abraços

    Hugo

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  5. Excelente, Carol! É muito bom empreender, e fico particularmente envaidecido de saber que estou contribuindo com você através do blog. Sabe que para os amigos o apoio é diferenciado, sempre que precisar de uma opinião em particular, conte comigo, ok!

    Gisela já tem o seu estilo independente... sabia que muitos invejam a sua auto-suficência? Pode apostar, rsrsrs

    E Hugo mostrou como é que se faz... Ótima contribuição vivencial! Muitos não têm a sorte de ter um patrão como o seu, capaz de identificar o potencial de sua equipe e segurar pelo preço que vale o profissional capacitado e de resultados.

    Um ótimo final de semana!

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  7. Nano fico muito feliz por você,é muito ver as pessoas amigas conquistando seus objetivos,parabéns e muito sucesso,pode esperar que sempre passarei em seu blog,andei ausente mas aos poucos estou voltando.
    Abs!!!

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  8. Gisela, sua história é mesmo peculiar... aprendi uma coisa: não há de se estebelecer a verdade para a vida alheia. Conselhos que valem para um não servem para outros, pois cada um teve a sua história. O que deu certo para mim pode ser impossível aplicar para você, e vice versa.

    Uma vez fiz um comentário na revista Você S.A. num artigo que criticava os salários baixíssimos dos juristas do governo federal e estadual, a bagatela de 15 a 19 mil por mês!!! Imagine você que o autor teve a indecência de publicar isso (e o editor concordou) numa revista de referência nacional sob a alegação de que a profissão dos juristas possui um alto grau de complexidade e de impacto na vida de milhões de brasileiros, e por isso mereciam ganhar mais e fazer greve para chegar na justa e merecida faixa dos 25 mil por mês.

    Escrevi para ele (eu não resisto a uma boa polêmica) e disse que, se estava indignado com o baixo salário dos juristas devido o seu impacto na vida de milhões de brasileiros, o que aconteceria com ele se eu dissesse o quanto ganha um professor da rede pública, cuja profissão não perde em nada em significância e impacto na vida de milhões de brasileiros... trocamos e-mails alguns dias, publicaram minha crítica na revista, mas nada mudou (é óbvio...). Profesor no Brasil continua ganhando menos do que empregada doméstica, e ainda tem que aturar crianças sem nenhuma educação e decência, um trabalho realmente dos mais insalubres que possa haver.

    E no calar da noite, retiro-me para o aconchego da caminha...zzzzzzz... boa noifer.....

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  9. Adriano, vim responder aqui. Realmente não vale a pena estressar, o negócio é abstrair, se não se identifica com o blog lá em questäo, melhor passar batido. E eu entendo, o povo realmente entra numas discussões acaloradas por lá, nos comentários, e Lola é polêmica mesmo.

    Beijo

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