Estava assistindo a uma matéria do Jornal da Record nessa segunda-feira quando vi a alegria de uma menina de uns 12 anos de idade que foi selecionada para compor o grupo de modelos de uma agência. A garotinha chorava copiosamente... aliás, como todas as modelos fazem o tempo todo.
Daí comecei a pensar e retrocedi nas idéias de tudo o que já assisti a esse respeito, e cheguei numa estatística bruta de que a maioria das modelos saem de famílias humildes, e muito cedo já vivem longe dos pais, nas mãos dos agenciadores. E obviamente me veio a pergunta: por que é que no mundo top model, filhas de pais ricos normalmente não se aventuram?
Parece-me que a resposta é porque elas têm acesso a boas escolas e a uma condição educacional e profissionalizante que as permitem lutar pelo dinheiro desenvolvendo aquilo que têm por dentro, sempre próximos da figura materna ou paterna.
Não estou fazendo uma crítica a quem anseia viver no mundo da moda, por mais maçante que essa vida possa ser, mas é apenas uma observação que constatei. Também observei que o mesmo acontece no mundo artístico: se puxarmos o passado de grande parte dos artistas da música, por exemplo, veremos que a maioria veio de uma família humilde ou sofrida, e desde cedo levam uma vida de estrada em busca da fama e do dinheiro.
Tá aí uma constatação para quem busca nichos de mercado para vender assessoria qualificada: o profissional com formação em teologia, o personal mind, que paralelamente ao desenvolvimento da carreira do artista realiza a gestão pessoal em busca de um equilíbrio, para que se trabalhe, ganhe fama e dinheiro, mas que também se viva com qualidade de vida, com um amadurecimento mental e espiritual mais aprimorado para que a carreira não torne o artista uma pessoa vazia, sem valores e infeliz, apesar de rica...
Texto muito bom Adriano!
ResponderExcluirBjs