E ele passou a estudar, trabalhar e correr atrás do conhecimento, e após anos batendo cabeça, acertado e errando, percebeu que estava adquirindo algumas qualidades que o diferenciavam de outros animais. O pato não era um exímio especialista em uma única atividade, porém conseguia fazer coisas distintas com certa facilidade, como andar, nadar e voar, o que lhe proporcionava uma visão mais ampla e abrangente do mundo e de suas características, maior mobilidade, além da facilidade de adaptação em diferentes ambientes.
Assim o pato criou coragem e, já com algum status entre os demais bichos, alçou vôo e foi parar bem longe de seu lugar de origem, buscando desempenhar seu papel e obter novas experiências.
No novo ambiente o pato se sentiu à vontade, a natureza era farta e sua alegria estava garantida. Porém, lá o seu conhecimento passou a ser usado de outra forma. Ele encontrava alguma dificuldade para penetrar direto nos problemas locais e promover as soluções, e assim começou a dar voltas, cercar as lideranças com informações, levantamentos, averiguações técnicas e comprovações de suas teorias, e viu que começava finalmente a obter sucesso. O pato percebeu que seu trabalho não deveria ser incisivo, mas leve e sutil, conquistando a confiança e conduzindo os demais a um caminho alertando aqui, correndo pra lá e alertando alí, até que o bloco todo de participantes começassem a andar na mesma trilha para chegar sem conflitos ao mesmo destino.
Pato encontrou satisfação com o andamento das coisas até que um dia, bebendo água na lagoa, notou algo diferentes em si mesmo: seu aspecto estava diferente, pois apesar de ter pensado como um pato, ele estava naquele momento agindo como um cão pastor. E ele viu que isso era bom...
Pato compreendeu que a melhor maneira de alcançar sucesso estava na sua flexibilidade para agir e na sua habilidade de adaptar-se às diferenças. Quem for rígido como uma rocha corre o risco de passar seus anos sem nunca sair do mesmo lugar.
Adriano Berger
..."o bloco todo de participantes começassem a andar na mesma trilha para chegar sem conflitos ao mesmo destino". Diga se isso não é uma das partes mais difíceis de se conseguir, quando não utópico? Muito bom, sempre passar por aqui! Bjos
ResponderExcluirVerdadeiro. Sem flexibilidade é impossível evoluir; é impossível sair do lugar. Parabéns ao pato que superou suas limitações e conduziu sua "gente" rumo à evolução.
ResponderExcluirAdriano, obrigada pelo convite, estive lá naquele paraíso. Deixei um comentário, é só conferir.
Beijo grande.
Γεια σου φιλε μου ADRIANO!
ResponderExcluirΔεν καταλαβαινω το μηνυμα σου και δεν μπορω να βρω μεταφραση στα Βραζιλιανικα ...Γραψε μου αν θελεις στα Αγγλικα.
Ar you Brazillian?
writes in the English...thank yoy.
Olá... estive aqui neste blog. Encontrio nos "Blog's que falan de Angola". Gostei muito deste trabalho e do rico conhecimento que nos dá. engraçado esta postagem, né?
ResponderExcluirConheça os meus
www.congulolundo.blogspot.com
www.queriaserselvagem.blogspot.com
Um grande abraço
Esse texto me lembrou o livro Quem mexeu no meu queijo?
ResponderExcluirA gente gira e sempre cai no mesmo lugar: o efêmero, tudo é muito efêmero!!! Boa semana!!!
E como precisamos ser flexíveis para sair do lugar...agregar novos conhecimentos e respeitar o outro. Beijocas e bom início de semana.
ResponderExcluirComo sempre os artigos do meu amigo Adriano são excelentes. Parabéns para você!!!
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