Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.
O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
- Mestre, deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu e respondeu:
- Ele agiu segundo a sua natureza... e eu, segundo a minha.
Sensacional história!!! Cada um de nós tem um modo de pensar e de agir, provavelmente os discipulos não iam fazer o que o monge fez.
ResponderExcluirMuito boa mesmo!
Abraços, Jessica Corais
Como sempre,maravilhoso texto!
ResponderExcluirO que fica pra mim é:Por que às vezes damos vazão à nossa natureza caral em lugar da natureza da alma?
Abs!
Carol Sakurá
Adriano, já pensou em escrever um livro com esses textos?
ResponderExcluirMeu amigo, caprichando cada dia mais, meus parabens!
Visite também o Rio Futebol, se puder!
Grande abraço,
Leonardo Resende
Rio Futebol
http://riofutebol.blogspot.com
adm.riofutebol@gmail.com
Lindo texto.
ResponderExcluirTemos que desarmar o espírito da sociedade (hiper)moderna que só pensa em competir, levar vantagem em tudo ou em conquistar...
Temos que resgatar essa natureza de prezarmos pelas coisas mais simples, não importando o que os outros irão pensar.
Abraços irmão blogueiro.
Grande Adriano!
ResponderExcluirTo passando para agradecer as suas palavras em meu blog! Muito obrigado mesmo!!
Grande abraço!
Gostei do texto e está muito interessante seu blog, vou passar por aqui mais vezes! =)
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