quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Quando um só elemento destrói toda uma estrutra

Meus amigos, vejam como são as coisas: ainda ontem postei algo usando o personagem Asterix como motivador do assunto, e hoje vou fazer o mesmo com o mesmo...

É preciso tomar cuidado e observar quando uma pessoa dentro de uma organização consegue tumultuar todo o ambiente de trabalho com sua língua solta. Não é uma questão simples de fofoca, mas muitas vezes, motivado por sua desmotivação (sem querer ser redundante...) alguém acaba jogando muita gente numa situação de medo, desgaste e baixo astral com comentários negativos ou desabafos sobre o próprio trabalho ou desempenho.

Todos sabem qual é o impacto de uma notícia negativa ou de alguma insatisfação pessoal quanto ao desempenho de alguém em qualquer sociedade organizada. A informação voa da boca de um para o ouvido do outro numa velocidade muito grande. E é claro, com o incremento de uma apimentadinha a mais que cada um cria na sua etapa da propagação.

Esse momento é perigoso, e os profissionais de gestão precisam ser ágeis em identificar esse problema antes que se transforme num problemão.

E fica aqui o meu alerta para os trabalhadores e leitores de plantão: você está desabafando com a pessoa certa o seu problema pessoal ou profissional? Não estaria sendo um fator desagregador e tumultuador no próprio ambiente de trabalho? Criticar o trabalho de alguém para outro dentro da própria empresa pode ajudar em alguma coisa? O que você ganha com isso?

Será que você depende do erro de alguém para comparar e mostrar o seu valor, a sua qualidade como profissional?

No livro Asterix - a Cizânia, o autor mostra como o exército romano plantou a discórdia na aldeia gaulesa desestabilizando completamente todos os membros através de um único homem que fez uso da inveja, ciúme, cobiça, ambição e maledicência para provocar o único ponto fraco que concederia aos romanos a tão sonhada conquista: a desunião do adversário.

Assim, se a união faz a força, a desunião tira a força... e o seu concorrente se diverte!!!

5 comentários:

  1. Parabéns,Adriano!
    Como aprendo neste espaço!
    Dias atrás escrevi sobre a sociedade das formigas.
    Elas se unem por um objetivo.Imagine s elas ficassem se lamentando ou tendo crises existencialistas,como nós seres humanos.
    Vamos ter com as formigas?
    rsrss
    Abraço!
    Carol Sakurá

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  2. Realmente em todos os lugares por onde passei na vida profissional, sempre encontramos aqueles seres que vivem resmungando pelos corredores e encontrando defeitos na empresa pela qual deveria lutar.
    Nunca imaginei que em uma história em quadrinhos, tantos assuntos sobre marketing e gestão fossem abordados...

    Abraços

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  3. Quando eu trabalhei em Sampa, tinha muito trabalho e todo mundo curtia, quando eu cheguei em Santos todo mundo reclamava. Cheguei em casa e disse: Socorro!!!!
    Você já tinha lido sobre o Borges antes de escrever esse post? Serve como uma luva.
    Fiquei feliz que aceitaste o convite.
    Vamos nos falando!
    Um abraço

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  4. Olá pessoal,

    Este assunto é muito sério mesmo. Em todas as empresas por onde eu tive o oportunidade de passar, existiam pessoas com este perfil. O pior, é que mesmo sabendo desta realidade e estando preparado emocionalmente para lidar com isso, algumas vezes tais fatos eram tão sérios, que cheguei a me perguntar, se não era eu o idiota, por não me deixar influenciar pelos boatos, queixas e fofocas.
    Quando encontramos um elemento destes na organização, temos que eliminar imediatamente, seja por meio de repressão, se isso ainda funcionar, seja pela exclusão do membro problemático. Em muitos casos, os gestores trocam pessoas com baixa produtividade ou baixa moral e se esquecem de verificar as causas destes e outros comportamentos. Já vi muitos casos de empresas que trocavam seu pessoal frequentemente, tentando encontrar alguém que se comprometesse com a organização, mas quando o novato chegava, era exatamente o elemento em questão que fazia a recepção e passava um retrato falado da empresa e de seus líderes, preparando o espírito desprevenido do novato. Isso é um "câncer" que corroi as organizações e precisa ser estirpado.
    Outro fato interessante: normalmente, estes elementos vivem grudados no chefe, garantindo a própria sobrevivência, enquanto minam a empresa.

    Bom fim semana a todos!

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  5. Meus fiéis amigos sempre complementam com muita inteligência os conteúdos! Obrigado especial aos "sócios" Carol e Leo, à minha parceira futura de blog Rafaela e ao Danilo, amigo Linkedin, por sua primeira visita, cujos exemplos e colocações foram mais do que perfeitos!

    Valeu pessoal, por enriquecerem sempre o meu cafofo!

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