quinta-feira, 22 de julho de 2010

Alguma coisa acontece no meu coração...

É meus amigos, não há como negar. Apesar de sempre destacar a qualidade de vida aqui de Palmas no Tocantins, de onde não pretendo sair tão cedo, sempre que chego em São Paulo e atravesso as portas do aeroporto de Congonhas... alguma coisa acontece no meu coração.

São Paulo foi minha casa no período escolar, e o Dante Alighieri foi quem cravou as melhores lembranças em meu coração da terceira série do primário até o segundo colegial, um período inesquecível.

A capital paulista é o centro da cultura, da diversidade e do entretenimento, do companheirismo e da gastronomia noturna. Passear a noite pela Vila Madalena, por exemplo, é não querer mais que a noite termine...

Eu não sei se quem nunca viveu em São Paulo conseguiria sentir a magia dessa cidade, pois a primeira impressão que fica sempre será o trânsito caótico. Mas a minha São Paulo é muito melhor do que isso...

Relembrar é reviver

Nesse período morei quase de frente para a Av. 9 de Julho, pertinho do parque Trianon, e descíamos a Rua Pamplona de bicicleta para nos juntar aos amigos lá em baixo nas Américas e também ir ao Ibirapuera. Duro era a subida de volta, rsrsrs. Mas tínhamos energia de sobra.

O Clube Paulistano também foi muito frequentado para as peladas de futebol com os amigos do colégio, e o Shopping Iguatemi era sempre uma boa alternativa rápida de busão para pegar um cineminha e mandar um McChicken pra dentro.

A Avenida Paulista... bem, pode-se dizer que era o quintal de casa, vivíamos rondando por lá entre a Livraria Cultura (Meeega livraria), Cines Gazeta, Jovem Pan FM e... McDonalds. Vou confessar, cresci a base de McDonalds, KKKKKK. Quem é que disse que aquilo faz mal pra saúde?! Faz nada...

Acho que o período da infância é marcante para todo mundo, pois guardo tantas recordações boas, que quando chego de volta para o mesmo lugar, parece que alguma coisa acontece no meu coração... os amigos que fiz por lá são inesquecíveis, pois tanto os da escola quanto os mais recentes parecem que não deixam o cordão se partir, estamos sempre ligados e em contato.

Mas o dever nos chama

Infelizmente, nesses rápidos 3 dias que passei por lá não tive tempo de ver os amigos. Estive visitando, com alguns companheiros de trabalho, a FEIPAN 2010- Feira Internacional de Panificação, no Expo Center Norte, e o tempo foi realmente muito curto. Mas não posso deixar de fazer um agradecimento especial ao meu quase irmão Paulo Monte, ex-colega de trabalho na Steviafarma, que nos ajudou muito na locomoção pela capital. Ele nunca tem obstáculos que impeçam de nos ajudar, e dessa vez tive o prazer de conhecer pessoalmente sua adorável esposa e filha, e demos muitas risadas...

Também quero agradecer aos amigos João Carlos e Fagner da S.A. Alimentos, de Goiânia, que nos levaram gentilmente até Jundiaí para conhecer uma das maiores indústrias de aditivos para panificação do Brasil, a ADIMIX, onde fomos recebidos por uma equipe profissionalmente incomparável e muito bom humorada (desculpem pelo pratro quebrano no almoço, huahuahua!).

Enfim, estou de volta ao trabalho, feliz com tudo isso e cada dia mais certo de que relembrar é tão bom quanto sonhar... você pode fazer isso a qualquer hora e em qualquer lugar (rimou!).

Grande abraço a todos!

6 comentários:

  1. Seus posts são leves, Adriano... Tão bom ler.. Bom para mim que vivo tensa! ;-))

    Olha, quando eu era criança, costumava ir muito a Sampa porque minha tia (uma das duas irmãs de minha mãe) morava lá por conta do trabalho do ex-marido. E o condomínio chamava-se (veja como fica na memória isso tudo!) Alfa-Beta-Gama e era enorme, tinha piscina aquecida e eu adorava. Tinha medo das diversas taturanas...
    ;-))) Sempre fui medrosinha com insetos, e histórias cabeludas. Meu tio (não gosto dele! blergh) e minha tia (também ela... marrumeno) levavam todos aos restaurantes malucos da capital: era grego quebrando prato, chinês fazendo arrozinho na hora. Uma cousa do outro mundo para os olhinhos curiosos de Isolda Maria! E o Playcenter?!

    Desde 2002 não vou a Sampa. Escalas não contam, né? Adoro e implico com os cariocas que falam mal. São poucos. Acho que toda cidade tem seus atrativos e estou morrrrrendo de saudades de Sampa! Já até tenho em mente tudo que quero fazer de uma próxima. ;-)

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  2. Só fui a Sao Paulo uma vez, mas achei maravilhoso, cidade linda, cheia de energia, de cultura, comida maravilhosa, ... amei.
    Seria um dos lugares do mundo que eu escolheria para morar, se tivesse excelentes condicões de morar lá. Quando eu for ao Brasil passarei por São Paulo, mesmo que somente pelo aeroporto, acho que não vai dar tempo sair dele, mas já dá para apreciar e respirar um pouco do ar paulista.
    Tenho família lá, mas näo os conheco, minha avó materna morava em São Paulo.

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  3. Pois é, meninas, São Paulo é incrivelmente cativante. Talvez por isso muitos chegam e poucos saem. Tenta convencer um paulistano a mudar de vida pra ver se ele trocaria sua rotina para viver em outra cidade...

    O pouco tempo que estive lá aproveitei para fazer compras. De roupas? Não... comprei 2 coletes salva-vidas em oferta na Decathlon, KKKKKKKK, além de um par de óculos de sol e dois livrinhos de historinhas, tudo para a Aninha.

    Bjs

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  4. São Paulo é algo inimaginável pra mim...me sentiria uma formiguinha em meio aquela selva de pedra. Mas é fascinante, mesmo aqui à distância causa um encanto e curiosidade sobre tudo que lá acontece.
    Seria Sampa a capital sócio-cultural do Brasil?

    Belo texto, moço.
    Beijos.

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  5. É verdade Adriano, recordar é viver!!! Tens razão, quem nunca viveu em SPaulo, só lembra mesmo do caos no trânsito. Mas quem passou a infância, bem, aí a conversa é outra. A infância da gente é sagrada! Parabéns pelos amigos. Tão bom, eles facilitam a vida da gente. Tem mais é que agradecer mesmo. Bjs

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  6. Adriano,

    Que bom ler esse texto. A sua sensibilidade e os elementos da narrativa nos transportam para São Paulo.

    Grande abraço,

    Francisco Giovanni Vieira

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